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MORRE JOSÉ DE ALENCAR - UM EXEMPLO DE LUTA E AMOR A VIDA

Missão cumprida, 
Sr. JOSÉ DE ALENCAR, 
PARABÉNS pela sua contribuição com o nosso país. 
Grande guerreiro na batalha empresarial, na política e pela sobrevivência,
 foi um herói da resistência. 
Você hoje parte para uma nova vida, descanso merecido depois de tantas lutas,
 mas seu Nome ficará gravado para sempre na história do BRASIL 
e sua contribuição jamais esquecida pelos Brasileiros.

Depois de uma longa batalha contra o cancer descansa em paz um exemplo de empresário, de dignidade, de luta pela vida. O empresário e ex-vice-presidente José Alencar Gomes da Silva, 79 anos (17 de outubro de 1931), morreu nesta terça-feira (29/03), às 14h41, no Hospital Sírio Libanês, após longa batalha contra o câncer, sempre de bom humor, sem nem por um instante ter perdido a esperança e a vontade de viver. Segundo o boletim médico, a causa da morte foi câncer e falência de múltiplos órgãos. 

Nos últimos anos, as sessões de quimioterapia e as hospitalizações fizeram parte da rotina de Alencar. Desde 1997, ele enfrentou 17 cirurgias para extrair tumores malignos. O câncer na região do abdome foi descoberto em 2006. O empresário também enfrentou câncer no rim, no estômago e na próstata. Casado há 55 anos com Mariza Gomes da Silva, de 75 anos, deixa três filhos (Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia) e sete netos.

Comerciante

Nascido em Muriaé, na Zona da Mata mineira, em 17 de outubro de 1931, Alencar foi o décimo-primeiro dos 15 filhos de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva. Com sete anos de idade, começou a trabalhar ajudando o pai em sua loja.

Aos 14 anos, o menino, que só estudou até o primeiro ano ginasial (primeiro ano do Ensino Fundamental) , deixou a casa dos pais para trabalhar como balconista numa loja de armarinhos chamada “A Sedutora”. Mas o mineiro queria mesmo era empreender. Tanto que foi emancipado aos 18 anos para abrir a sua primeira lojinha "A Queimadeira", localizada na cidade de Caratinga (MG) . Para se transformar em empresário, Alencar contou com a ajuda do irmão Geraldo Gomes da Silva, que lhe emprestou quinze mil cruzeiros. Lá, ele vendia chapéus, calçados, tecidos e outros artigos.

Manteve sua loja até 1953, e, depois disso, teve uma breve passagem no ramo de cereais. Mas logo voltou ao ramo têxtil. Em 1969, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, Alencar fundou a Companhia Tecidos Norte de Minas, a Coteminas, hoje o maior grupo têxtil do país.

Entre 1985 e 1994, o patrimônio líquido da Coteminas aumentou de US$ 40 milhões para US$ 492 milhões. A empresa arrecadou US$ 14 milhões em ações vendidas em 1992. Nesta época, Alencar se enveredava para a carreira política e decidiu concorrer ao Governo do Estado de Minas Gerais. O empresário foi o terceiro colocado, com quase 1 milhão de votos.

Em 1994, passou o comando da empresa para seu filho, Josué Gomes da Silva, que mesmo sendo filho do dono, nunca teve privilégios. A política da companhia é clara, a direção é composta por vários profissionais do mercado e o que mais pesa é o talento individual. “Ele me ensinou a viver para a empresa, e não da empresa; que os demonstrativos contábeis são o verdadeiro retrato dela e que o mais importante não são as paredes e as máquinas, e sim as pessoas”, afirmou o filho recentemente.

Em 2001, a Coteminas comprou a participação de sua parceira, a Artex, na joint venture Toalia. E, com isso, acabou incorporando a Toalia S.A. Indústria Têxtil em suas próprias operações. E as aquisições não pararam por aí. Em 2005, a Coteminas comprou a americana Springs Global, uma das maiores fabricantes de camisetas do mundo (com faturamento de US$ 2,5 bilhões) por um valor de US$ 1,6 bilhão. Com a fusão das duas estruturas, a base de 11 fábricas da Coteminas passou para 34 plantas, com um total de 25 mil empregados em seis países.

O negócio transformou a empresa de Alencar na maior fabricante mundial de produtos para cama, mesa e banho. Em abril de 2009, a empresa pagou R$ 55 milhões por 65% da rede de lojas MMartan, varejista especializada no setor, uma estratégia usada para encurtar o caminho entre o chão de fábrica e a casa do consumidor.

Alencar começou seus passos políticos como presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Candidatou-se às eleições para o governo de Minas Gerais em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, pelo Partido Liberal (PL), elegendo-se com quase três milhões de votos.

Vida política

O empresário teve um papel importante na eleição presidencial em 2002. A escolha de Alencar para ser o vice da chapa petista resultou em bom trânsito do PT com setores conservadores. Ele se tornou interlocutor do novo governo com setores empresariais e ajudou a diminuir os preconceitos contra o PT. A presença de Alencar, um dos homens mais ricos do País, na chapa de Lula era vista como um fator de tranquilidade.

Com voz pausada e um jeito de quem estava contando uma prosa e não discursando, Alencar contou a história de sua vida na Convenção Nacional do PT, em São Paulo. Falou sobre as semelhanças de sua vida com a de Lula. Disse que era de família pobre e por isso teve que começar a trabalhar cedo. Assim como Lula, ele também não tem diploma universitário. Com algumas economias, pagou aulas particulares de matemática e português. No fim do discurso, não se ouviam mais vaias dos membros radicais do partido.


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