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INCLUSÃO ESCOLAR



Falar de inclusão, em nossa sociedade, é um desafio. Porque simplesmente, esta dita sociedade possui barreiras para separar as escolas regulares dos alunos com necessidades especiais. A primeira, e mais difícil, é o preconceito. A segunda é a estrutura física, que embora não seja tão difícil de ser superada, o poder público não tem disponibilizado verbas suficientes para que estas barreiras sejam superadas. Outra barreira é a falta de conhecimento a respeito dos direitos dos deficientes por parte dos seus familiares. Como lutar por direitos se não se sabe nem mesmo que eles existem.


Hoje vou falar sobre um projeto de inclusão da Educação em Ourilandia do Norte. Fiquei muito feliz de saber que a cidade de Ourilandia do Norte é uma grande incentivadora do processo de inclusão das crianças com deficiencia nas escolas publicas.

A Secretaria de Educação e a professora Penha vem empenhando muito para que essas crianças e adolescentes tenham condições básicas para o atendimento dos mesmos, como é o caso de tradutores de LIBRAS e Braile, para deficientes auditivos e visuais respectivamente, entre outros.


O processo de inclusão das crianças com necessidades especiais na escola e na sociedade requer conhecimentos específicos dos profissionais envolvidos. Quais seriam as adaptações necessárias para um bom desempenho acadêmico do aluno com limitação visual, física ou mental na rede regular de ensino? Quais atitudes e conhecimentos necessários deveriam ser dominados pelos professores regulares? Tais questionamentos foram motivação para o estudo dos recursos e dos procedimentos de ensino adequados aos alunos com necessidades especiais, favorecendo seu processo de inclusão no ambiente escolar. Hoje, tendo em vista a perspectiva de uma escola inclusiva, acredita-se que o conhecimento sobre adaptações curriculares e recursos didático-pedagógicos adaptados, por parte dos professores da rede regular de ensino que recebem, entre outros, alunos portadores de limitações sensoriais, físicas e mentais, pode tornar-se elemento facilitador para essa inclusão.


O projeto da Secretaria de Educação de Ourilandia do Norte e da professora Penha buscou sustentação teórica e prática nos pressupostos da educação inclusiva descritos na Declaração de
Salamanca (UNESCO, 1994), por se acreditar que alunos com limitações sensoriais, físicas, mentais, múltiplas ou ainda com altas habilidades, possam freqüentar salas regulares e, na mesma escola, receber apoio específico e, assim como eles, as professoras no tocante às orientações sobre as adequações necessárias.


Segundo Cerqueira e Ferreira (2000), “talvez em nenhuma outra forma de educação os recursos didáticos assumam tanta importância como na educação especial de pessoas deficientes” (p.24). A manipulação de diferentes materiais ajuda no desenvolvimento da percepção tátil, facilitando a discriminação de detalhes e propiciando a movimentação dos dedos. Njoroge (1994) salienta que é preciso auxiliar os estudantes com visão subnormal a alcançarem a utilização máxima de sua visão com a maior quantidade de adaptações. Também é preciso ajudá-los a manter um equilíbrio real entre o que é possível e o que é prático. Assim, para o professor que tem em sua sala um aluno com necessidades educacionais especiais, não deve haver limite para a criatividade e para a utilização de recursos pedagógicos, mobiliário adaptado e estratégias adequadas que motivam sua vontade de aprender.


Segundo De Carlos (1992), no momento em que se fizerem necessárias as adaptações curriculares às necessidades do aluno com visão subnormal não se trataria de modificar os conteúdos de ensino, mas, sim, como e quando ensiná-los. Para que a utilização do recurso adaptado ao aluno com necessidades especiais alcançasse a melhor eficiência possível, foram levados em conta os critérios acima, em sua seleção, adaptação e na elaboração com esses alunos especiais.


Buscando subsidiar os futuros professores e os que já atuam nas escolas regulares em sua tarefa de favorecer seus alunos na ampliação do exercício da cidadania, iniciativas como a de Ourilandia do Norte, em ação conjunta de professores colaboradores e orientadores, procuram orientar alunos a produzirem material didático-pedagógico adaptado para auxiliar alunos com deficiências físicas, visuais e mentais em busca de inclusão escolar e exercício de cidadania plena.


Na escola Antônia Borges Ribeiro que é o Polo desse projeto conheci a sala que está sendo preparada para atender as necessidades especiais de cada aluno. Vi como estão sendo minuciosamente e caprichosamente montados com todos os detalhes todo o "cantinho especial". segundo os idealizadores do projeto todas as escolas terão o espaço para alunos especiais e a escola Antônia Borges Ribeiro dará o apoio necessário.


Dessa forma estamos parabenizando a Secretaria de Educação de Ourilandia do Norte e estaremos acompanhando de perto todo esse projeto. Brevemente teremos fotos e estaremos postando neste Blog, pois iniciativas como essa devem ter repercusão nacional e internacional, são exemplos para todos nós.


Para a construção de uma escola, de uma família, enfim, de uma sociedade que se quer inclusiva, há que se pesquisar, estudar e intervir de forma decisiva para o êxito desse processo!!!!!!!!


"... onde houver o desafio do rapaz ou da moça em crescimento,que haja um adulto para aceitar o desafio" (Winnicott).

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