RPM - RIO PARACATU MINERAÇÃO
Localizada no Noroeste Mineiro, na cidade de Paracatu, a RPM, empresa do Grupo Kinross, atua no setor de extração de minérios com fins na produção de ouro, desde 1987. Criando mais de mil empregos diretos e indiretos, a Rio Paracatu Mineração (RPM), tem forte contribuição para o desenvolvimento econômico da região
A Rio Paracatu Mineração (RPM), é uma empresa do grupo canadense Kinross, queopera desde 1987 na exploração de ouro em Paracatu.
Nome: Rio Paracatu Mineração ± RPM
Razão Social: Rio Paracatu Mineração S/A
Tipo de Empresa: Mineradora de Ouro
Recursos Naturais utilizados: Destaca a mineração de lavra e beneficiamento de minério aurífero, tendo o OURO como produto principal e a PRATA como produto secundário.
Localização - A Rio Paracatu Mineração S/A ± RPM, está localizada em Paracatu ± MG, com cerca de 83 mil habitantes, situada na parte noroeste do estado de Minas Gerais, a 230 Km de Brasília, O local da mina compreende uma mina a céu aberto, usina de beneficiamento, armazenamento de rejeitos e infra-estrutura superficial, atualmente operando com aproximadamente 20 milhões de toneladas por ano e produz seis toneladas de ouro. A remoção de estéril não é necessária. Perfuração e desmonte são empregadas em pequena escalas com tendência de aumento com o endurecimento do minério sulfetado. O minério oxidado é escarificado por tratores de esteira anterior à escavação.
Infra-estrutura superficial, atualmente operando com aproximadamente 20 milhões de toneladas por ano e produz seis toneladas de ouro. A remoção de estéril não é necessária. Perfuração e desmonte são empregadas em pequena escalas com tendência de aumento com o endurecimento do minério sulfetado. O minério oxidado é escarificado por tratores de esteira anterior à escavação. É realizado 20% de desmonte de rochas com explosivos. A área de operação da mina a céu aberto mede aproximadamente 4 Km quadrados, e está localizada em uma encosta de declive suave.
Missão - Extrair e beneficiar minérios com fins à produção de ouro, maximizando o valor da RPM continuamente e atendendo as premissas de desenvolvimento sustentável.
Visão - Ter recursos minerais transformados em reservas que garantam a permanência da RPM produzindo ouro até o ano de 2036, a partir de:
- · Viabilizar o Projeto de Expansão III para 50 mtpa de minério beneficiado, até dezembro de 2006;
- · Operar com custos abaixo da média das operações de ouro do mundo;
- · Aplicar as melhores técnicas apropriadas à operação da empresa com vistas à melhor performance de alimentação de minérios e recuperação de ouro;
- · Maximizar continuamente o NPV, investindo sempre segundo o critério de melhor retorno financeiros
Recursos Humanos - Capacitar e desenvolver os funcionários, reconhecer e desenvolver o talento e promover ações para melhorar a qualidade de vida das pessoas, com foco na produtividade.
À Comunidade- Reconhecer a responsabilidade social da empresa promovendo o desenvolvimento sócio econômico da comunidade de influência, atuando principalmente em ações para geração de emprego e renda.
Saúde, Segurança e Meio ambiente- Manter os sistemas atuais dentro de uma visão de gestão integrada para a maximização de resultados, assegurando a disponibilidade de programas ativos e vigorosos e motivando a equipe para a prática de melhorias contínuas.
Plano de Fechamento - Atender à Legislação Brasileira, aos princípios dos Acionistas e aos anseios da comunidade local.
KINROSS
A Kinross tem sede em Toronto, Canadá e dedica, exclusivamente, sua atividade a produção de ouro em cinco países. Ela ocupa a oitava posição, entre os maiores produtores de metais do mundo.Possui 100% das ações da RPM adquiridas desde 2005, quando comprou 51% do capital acionário da sua ex-sócia Rio Tinto. Além de participar também, com 50% das ações da Mineração Serra Grande, com sede em Crixás, Estado de Goiás. As atividades na América Latina foram iniciadas com a mina de Refugio (Chile), em 1998 e, hoje possui um quadro de quatro mil funcionários.
- ISO 14001
- OHSAS 18001
- SA 8000
- Código Internacional de Cianeto
Operação de lavra - A Mina a céu aberto compreende aproximadamente 440 hectares, estando localizada numa encosta de morro de declive sutil. A elevação da cava a céu aberto e da área industrial da planta varia aproximadamente de 700 a 820 metros.
Equipamentos -
- Dez caminhões (Cat 777 C/D) 85 toneladas: Produtividade 360 t/h;
- Quatro Carregadeiras (Cat 992 D/G): Produtividade 1.100 t/h;
- Cinco tratores de esteira (Cat D10 R/N): Produtividade 850 t/h;
- Três Moto-niveladoras / três retro-escavadeiras.
Produção
- Aproximadamente 18 milhões de toneladas de minério são movimentadas por ano, cerca de 2100 toneladas por hora;
- Teor médio em torno de 0,433 g/t;
- Perfuração e desmonte são empregados em pequena escala no material sulfetado, com tendência de aumento com o endurecimento do minério sulfetado;
- O corte do minério oxidado (B1) é feito através da escarificação por tratores (D10 R/T) favorecendo o seu carregamento através de carregadeiras (992 D/G);
- O desmonte por explosivo é utilizado em 20% do minério sufetado (B2) de dureza maior.
Britagem - O minério proveniente da mina é alimentado na unidade de britagem. São quatro linhas idênticas de britagem e peneiramento, sendo três em operação e uma em manutenção ou disponível. Cada linha é constituída por uma peneira primária com duplo deck (70 e 25mm), um britador de impacto, um peneiramento secundário com duplo deck (40 e 25mm), um britador cônico secundário em circuito aberto. Cada linha opera com cerca de 750t/h e o produto final tem granulometria de 80% passante em 12mm.
O produto final é transferido para os silos de moagem da planta de beneficiamento. A disponibilidade global da unidade de britagem é de 86% com utilização de 80%.
Moagem -O circuito de moagem da planta de beneficiamento é composto por uma etapa de moagem primária, secundária e uma moagem de barras. A moagem primária é realizada por 4 linhas idênticas em paralelo. Cada linha é composta por um moinho tubular 15 x 19 cuja potência é de 1.650kWh. O produto da moagem primária tem granulometria cerca de 20%>200, sendo cada linha alimentada com 500-550t/h e teor de Au de 0,420g/t. O produto da moagem é classificado por WDPDQKR HP KLGURFLFORQHV GH __´. Cada linha é composta por duas bombas e 8 ciclones em cada, sendo 5 operando. A carga circulante do circuito primário é de 350-500%. A disponibilidade global do circuito de moagem e classificação é de 95,5% com utilização de 94,5%. Por fim, a área escessiva da moagem primária, o qual fica retido no trommel é transportado por correia para a moagem por barras.
Gravimetria - Cerca de 15% da carga circulante de cada linha alimenta um circuito de jigagem. Cada linha é composta por 4 jigues trapezoidais (yuba), sendo 16 no total. O rejeito da jigagem retorna para o circuito de moagem. Os concentrados dos jigues compõem o concentrado final da planta e é bombeado para o circuito de hidrometalurgia. Cada jigue produz cerca de 300kg/hora de concentrado com teor médio de 20g/t.
Flotação - O tubo de descarga do circuito de classificação primária e secundária alimenta o circuito de flotação da planta. As linhas A e B são compostas por células convencionais de flotação e as linhas C e D por células tanques ± Smart Ceils. Esta etapa, chamada de Flotação Scavenger, tem por linha 500m3 de volume de flotação. O percentual de sólido na flotação é de 34% com tempo de residência de 18 minutos. No processo, utilizamos coletores (ditiofosfatos) e os espumantes (MIBC). O rejeito scavenger constitui o rejeito final e é por gravidade enviado a barragem. O concentrado scavenger alimenta o circuito de flotação cleaner cujo o concentrado final é bombeado para a hidrometalurgia. A recuperação metalúrgica varia de 79-82% e a recuperação em massa é de 1 - 1,5%. O teor do concentrado varia de 15-25g Au/ton.
Gravimetria - Cerca de 15% da carga circulante de cada linha alimenta um circuito de jigagem. Cada linha é composta por 4 jigues trapezoidais (yuba), sendo 16 no total. O rejeito da jigagem retorna para o circuito de moagem. Os concentrados dos jigues compõem o concentrado final da planta e é bombeado para o circuito de hidrometalurgia. Cada jigue produz cerca de 300kg/hora de concentrado com teor médio de 20g/t.
Flotação - O tubo de descarga do circuito de classificação primária e secundária alimenta o circuito de flotação da planta. As linhas A e B são compostas por células convencionais de flotação e as linhas C e D por células tanques ± Smart Ceils. Esta etapa, chamada de Flotação Scavenger, tem por linha 500m3 de volume de flotação. O percentual de sólido na flotação é de 34% com tempo de residência de 18 minutos. No processo, utilizamos coletores (ditiofosfatos) e os espumantes (MIBC). O rejeito scavenger constitui o rejeito final e é por gravidade enviado a barragem. O concentrado scavenger alimenta o circuito de flotação cleaner cujo o concentrado final é bombeado para a hidrometalurgia. A recuperação metalúrgica varia de 79-82% e a recuperação em massa é de 1 - 1,5%. O teor do concentrado varia de 15-25g Au/ton.
Hidrometalurgia - O concentrado da jigagem e da flotação cleaner com um teor entre 20-30 g/t de ouro são enviados para a planta de hidrometalurgia. Os concentrados são primeiramente remoídos em dois moinhos de bolas paralelos até atingir um granulometria de 90% passante em 325 malhas. O concentrado remoído é processado em um concentrador Knelson recuperando aproximadamente 20% do ouro alimentado na planta. O concentrado do Knelson é processado em uma mesa concentradora sendo calcinado e fundido posteriormente em um forno de indução. O concentrado sulfetado remoído que não foi recuperado na gravimetria é espessado a 50% de sólido em dois espessadores de 16m de diâmetro. O concentrado espessado é bombeado para a etapa de pré-aeração em um tanque de 300m3 para oxidação dos sulfetos e na seqüência alimenta por gravidade o circuito CIL (Carbon in Lixing). O circuito completo é composto de sete tanques de 300m3, onde o ouro é lixiviado utilizando-se cianeto de sódio e oxigênio, obtendo-se uma solução de aurocianeto de sódio. O carvão ativado é adicionado aos tanques de lixiviação para adsorver o ouro em solução através do contato em contra corrente no circuito CIL (Carvão em lixiviação).
O carvão carregado em ouro é separado através de peneiramento, e enviado ao circuito de lavagem ácida para tratamento de contaminantes. A etapa seguinte será a eluição que refere-se ao processo de retirada do ouro do carvão. O processo de eluição consiste em percolar uma solução de cianeto a 1% e soda cáustica a 4% aquecida à 130°C pelo leito de carvão carregado, gerando uma solução rica em ouro que será bombeada para o circuito de eletrodeposição onde o ouro metálico irá depositar na lã de aço contida nos catodos. O carvão após a eluição é regenerado termicamente a fim de eliminar alguns contaminantes e retornado ao circuito CIL.
O carvão carregado em ouro é separado através de peneiramento, e enviado ao circuito de lavagem ácida para tratamento de contaminantes. A etapa seguinte será a eluição que refere-se ao processo de retirada do ouro do carvão. O processo de eluição consiste em percolar uma solução de cianeto a 1% e soda cáustica a 4% aquecida à 130°C pelo leito de carvão carregado, gerando uma solução rica em ouro que será bombeada para o circuito de eletrodeposição onde o ouro metálico irá depositar na lã de aço contida nos catodos. O carvão após a eluição é regenerado termicamente a fim de eliminar alguns contaminantes e retornado ao circuito CIL.
Fundição- O ouro depositado nos catodos é retirado periodicamente calcinado e fundido em fornos de indução, obtendo-se o bullion que é um composto de ouro variando de 60 a 70% e prata variando entre 20 e 30% que é enviado para refino a fim de se obter o ouro refinado para a comercialização.
Fontes: - http://www.kinross.com/news--media/media-gallery e Diagnóstico Empresarial da Rio Paracatu Mineração (RPM) - Instituto de Ensino Superior Cenecista - Administração de Empresas - Gestão Ambiental)
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