Segundo as informações do evangelista Lucas, O nascimento de Jesus foi anunciado pelos Anjos como sendo uma mensagem de alegria, uma Boa Nova para todos. Por isso ao evocarmos o Natal de Jesus a nossa alegria deverá ser capaz de contagiar outras pessoas e de iluminar os nossos sentimentos.
Por mais que o mundo esteja em conflito, as instituições corroídas pela sombra, pela tormenta, pelas vicissitudes que caracterizam a alma humana, quando chegamos nessa época evocativa das festas natalinas sentimos algo no ar bastante diferente. É como se o espírito de Natal, desejassem envolver-nos em sua aura de harmonia e de fraternidade, de alegria e de paz.
Quando pensamos no significado da vinda de Jesus ao mundo trazendo-nos o riquíssimo material que Ele veio trazer, devemos entender que muitas criaturas possivelmente ainda não tenham se dado conta dessa Estrela imensa entre nós.
Podemos refletir, então que o Natal de Jesus Cristo pode ser uma festa ecumênica no sentido de que Cristo pode nascer para todas as pessoas, para todos os tipos de indivíduos, nas mais longínquas plagas do mundo, exatamente porque antes de ser um Homem homenageado pela humanidade, Jesus é a Alma planetária, o Espírito Superior que o Criador nos deu, ser a nossa maior referência, o nosso Modelo e Guia.
Jesus Cristo, Amigo sempre presente, deve representar para todos que experimentam solidão o pouso confortante, o ombro solidário a mão condutora de todos os momentos. Foi Ele que nos disse, conforme as anotações do Evangelista João: Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; tenho vos chamado amigos porque tudo quanto aprendi de meu Pai vos tenho revelado". Então, para aqueles que se acham a sós pelos caminhos humanos, Jesus representa o melhor Amigo; para os que estão sem rumo, perdidos sem saber que orientação dar as suas vidas, acharão em Jesus o direcionamento seguro, o vetor mais importante para o alcance da sonhada harmonia interior. Não nos olvidemos de que nos afirmou: Eu sou o caminho, a verdade e a vida... Desse modo, todos aqueles que se encontrem sem proposta de caminho sem uma boa orientação de rumo, deverão encontrar em Jesus o que estão buscando.
Quem esteja experimentando as dificuldades do desemprego e apertos econômico-financeiros ou os dramas da carência afetiva, ou ainda da depressão, vale a pena não esquecer de Jesus Cristo, no inolvidável Natal que deverá ter lugar no mais profundo de nossas almas. Jesus Cristo será sempre a porta aberta para todos nós, será sempre o Sol esplendente, como Ele próprio se definiu dizendo ser a Luz que veio iluminar o mundo.
Assim, deveremos aprender a encontrar em Jesus a motivação para viver abundantemente. A vida de quem conhece Jesus não mais pode ser uma vida qualquer, não pode ser simplesmente o existir apenas para fruir as benesses do prazer, dos sentidos, do dinheiro, como se tudo tivesse começo e final aqui no planeta. Quando o Natal acontece em nossa intimidade a vida que temos para a ter maior valor, exuberância, utilidade e beleza, tornando-se como deseja o Celeste Mestre, uma vida verdadeiramente abundante.
Na medida em que o espírito do Natal de Jesus vai se implantando em nós, encontramos maior motivação para viver com alegria, mesmo quando as circunstâncias do caminho terreno nos entristeçam, nos aborreçam, nos humilhem ou nos causem dor. Na peleja aprenderemos a dar a outra face, a ser indulgentes, a perdoar, pela capacidade de compreender que se irá desenvolvendo em nosso ser.
Pelo Natal não aceitaremos, jamais, as injunções da violência, da corrupção de quaisquer níveis, das traições, das falcatruas que tanto fazem sofrer tanto a nós quanto aos semelhantes. Porém, por nossa vez, trataremos de agir da melhor forma, a fim de que não saiam de nós quaisquer incentivos para a falsidade, a desonra ou a beligerância em nosso redor.
Que possamos, quando em derredor da nossa mesa singela ou farta, envolvidos pelo abraço dos nossos familiares, trocar os mimos da festa, os habituais presentes, sem esquecer, contudo, os irmãos que padecem dores e frustrações nos lares da orfandade ou da velhice sem ninguém, nas enfermarias hospitalares ou nas instituições prisionais, a espera de que o Cristo materialize Seu amor por meio das mãos, da vozes e das presenças dos Seus emissários humanos de boa vontade. Aí, então, daremos maior e melhor sentido as nossas comemorações natalinas.
Que consigamos fazer do Natal de Jesus uma festa diária, cotidiana, onde tenhamos sempre algo de bom para oferece a quem nos cerque, trazendo necessidades materiais ou espirituais, de nós esperando uma mensagem feliz em nome Daquele que foi, que é e que sempre será a Grande Luz das nossas vidas.
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