O Tombamento do Centro Histórico de Paracatu, cidade da região noroeste de Minas, foi aprovado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural. A proposta de inclusão do local na lista do Patrimônio Cultural Brasileiro partiu do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Segundo o Iphan, Paracatu se destaca pelo valor histórico e pela localização estratégica. Na época do Ciclo do Ouro, a cidade era ponto de convergência dos diversos caminhos que ligavam os litorais de Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro até Minas Gerais e a outras partes do país.
Em Paracatu foram encontradas as últimas jazidas de ouro no Estado, quando o ciclo estava chegando ao fim, o que fez com que o município conquistasse importância no cenário nacional.
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que avalia os processos de tombamento e registro, é formado por 22 conselheiros de instituições como Ministério do Turismo, Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sociedade de Arqueologia Brasileira e Ministério da Educação.
Centro histórico de Paracatu é exemplo de cuidado e beleza
A pequena vila cresceu, virou cidade, desenvolveu. O cenário de um vilarejo onde as pessoas ainda se reuniam nas calçadas para conversar, deu lugar a um turbilhão de novidades. No entanto, Paracatu ainda tem algo a compartilhar com seus moradores e visitantes. É algo que conta sua história, remonta seu passado, deixa um gostinho dos tempos da monarquia.
O Centro histórico de Paracatu encanta a todos pela sua conservação e beleza. O passar do tempo não foi suficiente para colocar abaixo anos e anos de história e cultura. No seu 212º aniversário, o presente é contar com a consciência de cada morador que, o mais importante, é proteger e zelar por esse patrimônio.
São casarões, becos de pedra, igrejas e uma série de outros objetos em exposição no museu municipal. Essa cidade de gente hospitaleira, de cultura forte e de riquezas, continua irradiando sua tradição e deixando seu marco no tempo.
Fotos: Monique
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