No mês de fevereiro comecei a ter dores nas costas, de repente minha coluna travou. Fiquei muito preocupada, procurei ajuda médica e o ortopedista me encaminhou para a Fisioterapia. Enfim, as dores melhoraram muito e estou seguindo o tratamento correto. Aproveitando a oportunidade pedi ao Fisioterapeuta que explicasse melhor sobre a Lombalgia, que foi uma das causas de tanta dor:
Fonte: Thiago Farnesi - Fisioterapeuta
Cerca de 65 a 80% das pessoas terão dores lombares em algum momento de suas vidas. Aproximadamente 50 % das lombalgias melhoram em 1 semana, 90 % em 6 semanas e apenas 7-10% dos pacientes permanecem sintomáticos por mais de 6 meses.
Os fatores que contribuem para o desencadeamento e cronificação das síndromes dolorosas lombares são: hábitos posturais, obesidade, sedentarismo, depressão, alterações climáticas e fatores genéticos.
Tratamento das Lombalgias Agudas:
O tratamento das dores lombares agudas deve ser baseado na história clínica e no exame físico do paciente, não é necessário realizar exames de imagem ou laboratoriais, exceto se existirem dados clínicos, que sugiram uma doença que necessite de tratamento específico.
A orientação e o esclarecimento do paciente são pontos chaves para o sucesso do tratamento. Apesar de raro as dores lombares agudas podem ser um sinal de uma doença proliferativa, infecciosa, inflamatória ou metabólica
Dor com piora noturna, dor com piora em decúbito dorsal
Como aliviar a dor do paciente?
Os relaxantes musculares apresentam eficácia superior ao placebo, mas não superam os efeitos analgésicos dos AINH. Não existe ganho no efeito terapêutico na associação de relaxantes musculares com AINH.
Tratamento das Lombalgias Crônicas:
Se não ocorrer melhora da dor após 6 semanas de tratamento o paciente deverá ser encaminhado para investigação diagnóstica, através de exames de imagens e laboratoriais.
Aliviar a dor do paciente com AINH, acetaminofen, e eventualmente associar um analgésico opióide.
Conclusão:
Existem fortes evidências que exercícios específicos, fisioterapia, cursos de coluna, mudança de comportamento e anti-inflamatórios não-hormonais, são efetivos nas dores lombares crônicas.
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