O dia 11 de setembro entrou para o calendário mundial em 2001, quando uma série de atentados terroristas em solo americano mataram quase 3 mil pessoas. As cenas mais impactantes desta tragédia foram vistas por milhões de pessoas, ao vivo, pela televisão. Eu me lembro direitinho onde estava e o que fazia naquele momento. Eu assistia a tudo aquilo pela TV como quem assiste a um filme de terror... estava paralisada, impossível acreditar em tanta barbaridade... eu não queria acreditar no que estava bem diante de meus olhos... acho que o mundo parou também...
Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, chamados também de atentados de 11 de setembro de 2001, foram uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001.
Na manhã daquele dia, 19 terroristasda Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais a jato de passageiros. Os sequestradores intencionalmente bateram dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, que os sequestradores tinham reencaminhado para Washington, D.C. Não houve sobreviventes em qualquer um dos vôos.
O número total de mortos nos ataques foi 2 996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores. A esmagadora maioria das vítimas era civil, incluindo cidadãos de mais de 70 países. Além disso, há pelo menos um óbito secundário - uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria morrido por doença pulmonar devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.
Acredita-se que Nova York foi escolhida por causa da repercussão do ataque: as torres do World Trade Center eram um símbolo do poderio americano, reunindo corretoras de valores e empresas nacionais e estrangeiras, e reuniam numa pequena área uma grande concentração de pessoas.
Os ataques de 11 de setembro mostraram que a ameaça não está apenas em bombas químicas ou atômicas, mas em ações surpreendentes de terroristas suicidas. O presidente George W. Bush acreditava poder proteger o país instalando um escudo antimíssil.
A organização responsável pelos ataques foi a Al Qaeda (organização islâmica radical), liderada pelo milionário saudita Osama Bin Laden.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou na ocasião que os terroristas seriam encontrados e entregues à justiça. Declarou também que as nações que apóiam e protegem os terroristas poderiam sofrer represálias.
Apoiados pela maior parte da comunidade internacional, os Estados Unidos iniciaram em 7 de outubro os bombardeios ao Afeganistão, país que abrigavaOsama Bin Laden e era governado por uma milícia islâmica radical, o "Talibã".
9 ANOS DE SAUDADE
BRASILEIROS QUE MORRERAM NO ATENTADO DE 11 DE SETEMBRO
A lista das vítimas do ataque ao World Trade Center tem três brasileiros:
Sandra Fajardo Smiths. Mineira de Belo Horizonte, Sandra tinha 37 anos. Trabalhava no 98o. andar do World Trade Center, na Torre Norte. Um dos aviões atingiu o prédio na altura do centésimo andar. Contadora da corretora Marsh & McLennan, Sandra era solteira e morava nos Estados Unidos há 15 anos.
Anne Marie Sallerin Ferreira. Engenheira Química por formação, a paulistana de 29 anos tinha realizado o sonho de trabalhar no coração financeiro da Wall Street.
Anne Marie falou com a irmã Caroline apenas uma hora antes do desastre. Disse para a irmã que iriam passar o Natal juntas. Sonhava em levar a mãe, Catarina, e a irmã para morar com ela em Nova York.
Ivan Kyrillos Fairbanks Barbosa. Aos 30 anos, Ivan tinha chegado ao topo do mundo como gostava de dizer. Trabalhava na corretora Cantor Fitzgerald, no 105o. andar da Torre Norte, cinco andares acima do desastre provocado pelo Boeing 767 da American Airlines. A mãe de Ivan, Marilena Kyrillos Fairbanks Barbosa, escreveu uma carta na semana dos atentados:
"A tragédia de 11 de setembro infelizmente levou Ivan, junto com tantos outros jovens promissores e cheios de sonhos. Deus permita ao menos que essa tragédia ajude a melhorar o mundo. Deus nos ajude a viver sem o Ivan. Deus ilumine o seu caminho até o nosso reencontro".
Ivan Fairbanks Barbosa, pai de Ivan, recorda a tragédia: “A última frase que ele falou foi a seguinte: ‘Aconteceu alguma coisa no prédio e eu vou ter que descer.’ Eu esperava com o tem´po eu estivesse bem, e isso não está acontecendo. Tinha uma fotografia que saiu numa revista, que de longe me arrepiou e até hoje eu não consegui chegar perto. Você vê nas janelas do World Trade Center um monte de gente e ele pode ser um. A coisa que me angustia muito são esses 10, 15 minutos de um sofrimento cão, uma dor, sem ninguém poder fazer absolutamente nada.”
Um brasileiro está desaparecido desde o dia 11 de setembro. Nilton Albuquerque teria ido a Nova York para uma reunião no 108o. andar da Torre Norte do World Trade Center. O engenheiro, que era carioca, trabalhava como despachante de importações e viajava freqüentemente ao exterior.
Por falta de registro de óbito, nem o consulado brasileiro nem a prefeitura de Nova York dão o brasileiro como vítima do atentado. Mas, desde então, Nilton sumiu.
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Comentários
É melhor pensar que ele ainda está la, vivendo com sua esposa, vivendo sua vida de sonhos, esperando um feriado para ir conhecer sua casa e saltarmos de paraquedas
Carla Kyrillos
Gostei muito do seu blog!! Entrei de "bobeira" pois estava vendo as postagens do 11 de setembro. Quando eu vi que vc morou em Paracatu...Veja que mundo pequeno: minha filha estudou com seu filho em Paracatu. Ela se chama Stella e eu acho que vc a conhece rsrsrs...
Um abraço, sucesso! Nubia